Lei que estabelece diretrizes para tratamento de bebês com cardiopatias congênitas entra em vigor no Paraná
- 12/06/2024
O problema atinge cerca de 28 mil crianças por ano no
Brasil; segundo o texto, assinado pelos deputados Ney Leprevost e Mabel Canto e
sancionado pelo governador Ratinho Junior, o poder público deverá prestar
assistência total aos diagnosticados.
O governador do estado do Paraná, Ratinho Jr, sancionou a
Lei n° 452/2023, que estabelece Diretrizes Estaduais para Atenção Integral às
Cardiopatias Congênitas no Sistema Único de Saúde (SUS). A lei foi publicada no
Diário Oficial no final do mês de maio e está em vigor em todo território
paranaense. A autoria do texto é do deputado Ney Leprevost (União Brasil),
coordenador da Frente Parlamentar da Medicina, e da deputada Mabel Canto
(PSDB).
A cardiopatia congênita, é uma alteração da estrutura
cardíaca que ocorre durante o desenvolvimento do embrião, a condição é uma das
principais causas de morte relacionadas a malformações congênitas, apesar de
ser um problema comum e de fácil diagnóstico. No Brasil, 28,7 mil crianças que
nascem com cardiopatia congênita todos os anos, ou seja, 1 criança com
cardiopatia congênita a cada 100 nascidas vivas.
A nova lei determina que o poder público preste a
assistência necessária aos bebês diagnosticados com cardiopatias congênitas, e
permita o acesso a tratamentos especiais para a mulher desde a gestação,
oferecendo suporte para o parto, de acordo com os princípios e diretrizes do
SUS. “Conseguir o diagnóstico de problemas no coração do bebê rapidamente,
antes mesmo de ficarem graves, faz uma enorme diferença. Permite tratar a tempo
e evitar que problemas piorem. Assim a criança pode crescer de forma saudável.
É algo realmente importante que o poder público precisa garantir”, destaca Ney
Leprevost.
A lei representa um avanço no tratamento das cardiopatias
congênitas desde a aprovação do PL que instituiu o Teste do Coraçãozinho em
recém-nascidos. O texto, de 2011, também apresentado pelo deputado Ney
Leprevost, tornou obrigatória a realização do exame de oximetria de pulso em
bebês em maternidades e hospitais de todo Paraná.
“O teste do coraçãozinho que os médicos fazem logo depois
que o bebê nasce, nas primeiras 48 horas, permite medir a quantidade de
oxigênio no sangue e verificar como está a circulação sanguínea da criança. Se
o nível de oxigenação for 95% ou mais, ótimo, está dentro do normal. Mas se for
menor que isso, o bebê vai precisar fazer mais alguns exames e ter um
acompanhamento especial com o cardiologista", completou Leprevost.
Assessoria
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