Projeto que protege policiais científicas e penais segue para sanção governamental
- 20/06/2024
A Assembleia Legislativa do Paraná aprovou, nesta
terça-feira (20), a redação final do projeto de lei 229/2021, de autoria da
deputada Cristina Silvestri (PSDB), que propõe o afastamento das policiais
científicas e penais de serviços insalubres durante a gravidez e a amamentação.
Agora só falta a sanção governamental para a medida se tornar lei. A proposta
tem a coautoria da deputada Ana Júlia Ribeiro (PT).
“As funções exercidas pelas policiais incluem a exposição a
vários riscos. Faz parte da rotina delas manipular produtos tóxicos, visitar
lugares perigosos e se esforçar intensamente. Precisamos proteger a saúde
dessas mulheres e de seus bebês", afirma a deputada Cristina.
O projeto de lei também busca combater o desmame precoce.
“Com o esquema de plantões, as policiais ficam fora de casa por longos períodos
e, logo que voltam da licença maternidade, com os bebês ainda pequenos, são
obrigadas a interromper a amamentação”, explica Cristina Silvestri.
“Há muitos anos, vemos colegas correndo o risco de abortar e
sem condições de amamentar seus filhos. Somos muito gratos por esse projeto,
que vai contribuir para a humanização das corporações, tornando-as mais
inclusivas e acolhedoras para as trabalhadoras”, comemora a presidente do
Sindicato dos Policiais Penais do Paraná (Sindarspen), Vanderleia Leite.
O projeto prevê que as policiais grávidas ou lactantes sejam
temporariamente transferidas para funções administrativas ou outras atividades
que não impliquem riscos à saúde. “Desta forma, asseguramos que essas
profissionais continuem contribuindo com suas habilidades e conhecimentos sem
comprometer a segurança e o bem-estar delas”, comenta a deputada Cristina.
A Polícia Científica do Paraná exerce com exclusividade as
perícias criminais e as atividades de ensino, pesquisa, tecnologia e inovação
técnico-científicas de ciências forenses. Já a Polícia Penal atua no sistema
prisional, com funções como recaptura, monitoração, escoltas, serviços de
custódia, missões táticas, apreensões, revistas, rondas e controle de motins e
rebeliões.
ALEP | Foto: Orlando Kissner/Alep
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